Os sintomas da sinusite crônica podem se confundir facilmente com resfriado ou gripe. São eles: secreção no nariz, perda de apetite, congestão nasal, entre outros incômodos.
Quando não tratada, esse tipo de sinusite pode causar complicações sérias, como infecções generalizadas no organismo.
Mas não é difícil evitar a sinusite. Alguns cuidados simples para evitar alérgenos e queda na imunidade são suficientes, geralmente. O que não é o caso de quem tem alguma alteração nas estruturas da face, como pólipos no nariz.
Veja, a seguir, as características da sinusite crônica e como ela pode ser tratada.
O que é sinusite crônica e quais os seus sintomas?
Sinusite é a inflamação da mucosa dos seios da face, que são cavidades por onde o ar passa. Esses espaços ainda não têm sua função totalmente compreendida, acredita-se que eles ajudam a reduzir o peso da cabeça, dar características à voz etc.
Em quase todos os casos, os seios ao redor do nariz também são atingidos pela inflamação, daí o termo rinossinusite e esse quadro geralmente passa em 7 a 10 dias.
Se não for bem resolvido em até 12 semanas, a sinusite é considerada crônica — o que acontece, com razoável frequência, por alterações estruturais na face do paciente, desvio de septo nasal etc.
Por isso, nesse cenário, é recomendada a cirurgia, para que o otorrinolaringologista corrija essas anormalidades, como a ampliação dos canais de drenagem da secreção, por exemplo.
Os sintomas gerais da sinusite são:
- dor na região do seio nasal comprometido, que pode ser na parte frontal da cabeça, no maxilar, entre outros;
- sensação de peso no rosto;
- dificuldade de sentir cheiros;
- secreção amarelada no nariz;
- febre;
- cansaço;
- tosse;
- dores musculares;
- perda de apetite.
Qual a diferença entre a sinusite crônica e aguda?
Além da duração da inflamação das mucosas, há mais algumas diferenças entre esses dois tipos de sinusites.
No tipo crônica, pode não haver dor na face e febre. Além disso, a tosse piora à noite, pois, neste período, o paciente se deita e a secreção escorre para as vias aéreas.
Quem está com sinusite pode tomar vacina da gripe?
A vacina da gripe deve ser tomada, de preferência em maio, antes do inverno. O agente causador dessa infecção viral muda de forma constantemente, por isso é necessário tomar as doses da vacina todo ano.
Porém, não é recomendável tomar o imunizante quando se está com sinusite. Cada vacina nova desenvolvida pode provocar alguns efeitos indesejados e é importante que eles não sejam confundidos com os sintomas da sinusite.
O ideal é receber atendimento médico, previamente, para descartar a possibilidade de haver outras infecções acompanhadas da sinusite e receber a liberação para se vacinar, diretamente do especialista.
O que fazer para aliviar a rinossinusite crônica?
Ao ter um resfriado ou processo alérgico, redobre os cuidados com a sinusite.
A propósito, se a causa dela for alérgica, há controle, que acontece ao romper o contato com o alérgeno — seja poeira, animal de estimação, fungo etc.
Algumas doenças de base também provocam a sinusite persistente, como asma e doenças autoimunes.
As medidas de alívio consistem em beber mais água, lavar o nariz, evitar poeira, fungos e outros alérgenos.
Mas se os sintomas não diminuírem, torna-se necessário ir ao médico, otorrinolaringologista ou clínico geral, para tomar as medicações corretas. O especialista em ouvido, nariz e garganta também deve investigar sinais estruturais e verificar a possível necessidade de cirurgia.
Como funciona o tratamento cirúrgico?
Depois de uma investigação aprofundada, o paciente pode ser indicado a uma sinusectomia — termo científico da cirurgia de sinusite.
O procedimento não é complexo, sendo a técnica videoendoscópica a mais utilizada. Nela, uma câmera é acoplada no endoscópio e ajuda o cirurgião a enxergar os seios da face, sem a necessidade de cortes externos.
Com isso, o profissional remove pólipos, alinha septo nasal, drena e aera os seios etc. Cada caso exigirá um procedimento diferente.
A sinusite crônica provoca sintomas repetidos, o que afeta intensamente a qualidade de vida dos pacientes. Mas a doença tem cura — tanto de forma conservadora, com o manejo das alergias e doenças de base, quanto por meio de procedimentos cirúrgicos.
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